terça-feira, 27 de janeiro de 2009
BATURITÉ
Dia 2 de Janeiro Tommy foi até a cidade de Baturité e Aninha e eu ficamos em Fortaleza. Ele encontrou a cidade numa catástrofe: uma seca horrível e a nossa prefeita encontrou uma prefeitura com muitas dívidas e a cidade largada. Uma tristeza!!!!
Nossa casa fica num sítio há 1 quilómetro e meio da cidade, subindo a serra que vai para o mosteiro dos Jesuítas. Nosso jardim, campo todo seco. Sómente os cajueiros, mangueiras e seriguela e pitomba é que permaneram vivas. O resto tudo pau seco. Nos dizem que quando chover vai reflorescer.
Nossa casa acabada, roubaram nossa mangueir e o motor da água, ar condicionado, todas as lâmpadas e outras coisinhas.
Como moramos em sítio não há água encanada fora da casa, só dentro dela. Então construimos uma cisterna fora da casa e uma caixa d'agua em cima da casa. Tínhamos uma mangueira que subia a serra pelo mato até um sítio de uns amigos e lá como tinha cachoeira e poço, nossa mangueira pegava a água e descia até a cisterna. O motor levava água da cisterna até a caixa d'agua.
Mas a água da cachoeira e da represa secou e então temos que comprar água de caminhão pipa para encher a cisterna e compramos um motor novo. Para beber e cozinhar compramos água mineral.
Mas agora já está chovendo e o verde no jardim já está aparecendo. Se a chuva for boa até Abril, a represa e açudes encherão e no verão não faltará água.
Tommy está trabalhando na área do sertão, cobre cinco lugares. Um deles, o mais longe, fica 40 quillómetro de estrada de terra. Demora muito para chegar e voltar. Mas o lugar é maravilhoso e as pessoas incríveis. Ele viaja com um motorista, enfermeira, auxiliar de enfermagem e agente administrativo. E nos locais estão as agentes de saúde. Ele gostou muito da sua equipe.
Está dando plantão de 24 hs na Santa Casa de Baturité e um plantão noturno de 12 horas na cidade de Aratuba.
Estamos ainda em arrumação da casa, de nossas coisas e da nossa vida. Já estamos em observação e fazendo diagnóstico para logo começarmos nosso trabalho de ação social e iniciar a ONG, CADI.
Temos encontrados amigos e conhecidos todos dias e a nossa recepção tem sido muito boa.
Estamos nos sentindo confortados e amados e felizes por cumprir nosso chamado.
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