quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


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Para estabelecer o diagnóstico da fibromialgia é preciso conhecer em detalhes a história do paciente, escutar suas queixas e procurar fatores emocionais ou quadros de depressão ou ansiedade. "Embora não sejam as causas diretas, as condições emocionais estão intimamente ligadas à enfermidade. Em nossas clínicas, fazemos também um exame complementar: um check-up celular, feito por meio de um microscópio eletrônico, que nos ajuda a chegar a um diagnóstico preciso. Dispomos também de um teste preditivo, o DetoxiGenomic, que aponta a suscetibilidade genética para o aparecimento da fibromialgia", destaca o diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.

TRATAMENTO - Não existe uma terapêutica única para livrar o paciente de uma vez por todas das dores no corpo, problemas de sono, irritabilidade ou depressão associados. Mas a intensidade dolorosa poderá diminuir, com a evolução do tratamento, assim, a qualidade de vida poderá melhorar: "O tratamento da fibromialgia precisa ser individualizado. Se houver alguma doença associada, ela deverá ser tratada para eliminar mais essa causa de sofrimento. E assim se procede com cada uma das doenças associadas. Dentro do conceito da terapia ortomolecular, procuramos equilibrar este paciente, fazendo alterações significativas no seu estilo de vida. Por exemplo, aconselhamos o paciente a não ficar parado. Atividades físicas aeróbicas e de baixo impacto, como uma caminhada; e/ou um trabalho de musculação bem dosado são benéficos, pois aumentam os níveis de endorfinas, melhoram o bem-estar e ajudam no relaxamento", informa Eduardo Gomes.



O médico destaca que em alguns casos, juntamente com os exercícios, é necessário empregar medicamentos para manter a dor sob controle. "São prescritos medicamentos que atuam sobre os níveis de serotonina, melhorando o processo de inibição da dor e as mudanças de humor", explica.




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