segunda-feira, 1 de dezembro de 2008



OSTRACISMO

O MEDO DE SER REJEITADO


Ostracismo significa, o medo de sermos rejeitados por um grupo social. O nosso grupo de convívio na escola, no trabalho, no clube, na Igreja e em qualquer atividade em que estamos freqüentando.
A dor do ridículo é muito forte para algumas pessoas... muitos não aguentam suportar.
Há também o medo de parecermos tolos, medo de sermos mal interpretados, medo de ser julgado, medo de se gozado e o medo de não ser aceito. Eu mesma passei por todos estes medos.
O resultado deste medo da rejeição é não ter coragem de ser como somos, como fomos criados por Deus. As pressões da sociedade são muito fortes contra nossos princípios morais, valores, gostos, preferências e idéias. E aí, sem perceber, estamos caminhando igual a massa, pensando igual a todos e até esquecemos quem somos, a quem pertencemos e o que queremos.
Podemos até nos pegar pensando igual a propaganda que vimos na TV ou lemos na revista, comprando a roupa que certa atriz estava usando no comercial, usando os produtos de beleza que a modelo aparece elogiando no comercial da TV ou pensando igual ao escritor que escreveu a novela que está na moda.
Mas quando conseguimos vencer todas estas tentações e sermos nós mesmos, somos criticados pelo nosso grupo social de convívio. Se formos corajosos suficientes para darmos opiniões sobre certo assunto, todos ficam boquiabertos. Se agimos diferente, todos nos olham de maneira espantosa. Não é verdade?
Essas são pressões sociais muito fortes aaparecem em nossas vidas em diferentes esferas:

O estudante que é bom aluno, aplicado, senta na carteira da frente, estuda muito em casa, faz todas as tarefas e obtém ótimas notas. Ele é ridicularizado pelos seus colegas e o apelidam de nerd. Todos outros na classe o ridicularizam. Quem está correto? Ele, que é um só que resolveu ser um bom aluno ou o resto da classe (muitos) que não estão nem aí? Ele, é a minoria e o seu grupo social é a maioria. Então a maioria dita as ordens, colam nas provas, fazem bagunça e são os enturmados. Mas a minoria deve ser corajosa para vencer a massa que é totalmente diferente. Mas custa um preço: ser rejeitado e ridicularizado. Mas se aguentar a "barra", este aluno vai entrar numa boa faculdade, vai arranjar um bom emprego, terá um bom salário e amadureceu por ter aprendido enfrentar uma grupo social do contra.

O marido que é fiel a sua esposa e a maioria dos colegas de trabalho são infiéis: o marido fiel volta para casa após o expediente do trabalho, ele sai com sua esposa, ele leva seus filhos passearem, vive uma vida familiar unida. Mas seus colegas vivem convidando para sair após o expediente com outras mulheres. As mulheres do trabalho dão em cima dele e ele fica firme. Ele também tem que ser corajoso em dizer não as mulheres que o querem e não para os colegas que querem desviá-lo de seus princípios. Vale a pena resistir, pois ele terá sempre uma família estruturada, feliz e organizada.

A moça que quer casar virgem: todas as amigas dormem com os namorados e ficam falando, insistindo e fazendo piadas sobre sua virgindade. As vezes será rejeitada pelo seu grupo social, deixada de lado, ridicularizada em frente aos outros. Ela resiste e não imita as amigas, que cada noite fica com um. Evita pegar AIDS, de ficar grávida antes do tempo. Mas ela um dia terá um marido, realizará seu sonho e terá uma família abençoada por Deus.

O moço que diz não as drogas: É corajoso em vencer. Pois ele será discriminado pela sua galera. Mas sua coragem de dizer não as drogas vai lhe trazer benefícios futuros.

Ser uma cristã de verdade hoje em dia está muito difícil. Pois parece que a sociedade roda ao contrário aos princípios de Deus. Parecemos que somos ETS no meio de uma multidão que vivem do prazer, do momento e do ter. Mas se andarmos nos princípios que aprendemos na Palavra de Deus, seremos mais que vencedores em todas as coisas que fizermos.

Não podemos viver e andar de acordo com os padrões ditos pela sociedade consumista. Eu sou o que sou. O que Deus planejou para eu ser. Tenho uma personalidade, um temperamento, talentos e dons que são meus. Vivo num contexto cultural e tenho minhas próprias características. Tenho um chamado de Deus especial para minha vida.
Então por que andar segundo a massa? Não, eu vou andar segundo o que Deus preparou para minha vida e ser corajosa o suficiente para vencer toda as criticas do grupo social que convivo e não sair do meu objetivo e nem deixar de ser quem eu sou.
Vivo o que sou.

E você, que é? Qual é a sua personalidade, característica, dons, talentos? Para o que foi chamada a fazer nesta terra?

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